Ronco e Apneia do sono, o que é e quais os riscos
- anactcunha
- 2 de mai. de 2017
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Durante o sono, no período de maior relaxamento muscular, ocorre o ronco. O relaxamento da musculatura cria um obstáculo no trânsito das correntes aéreas respiratórias pelas fossas nasais e pela orofaringe e em consequência ocorre resistência na passagem do ar inspirado pela orofaringe, as partes moles que constituem o véu palatino e úvula entram em vibração.
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é o estágio mais avançado do ronco, que causa problemas cardíacos, pulmonares e comportamentais. O paciente com a Síndrome apresenta ronco intenso entrecortado por pausas de 20 a 40 segundos. Só há uma forma de o paciente voltar a respirar: despertando (são breves despertares e podem ocorrer várias vezes por noite). Estes despertares por mais leves que possam ser alteram, a qualidade do sono fazendo com que a pessoa levante cansada, irritada e sonolenta.
Estudos realizados demonstram que a SAOS aumenta a mortalidade por infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico e morte súbita.
A prevalência do ronco é maior no sexo masculino;
Na faixa etária acima de 40 anos percebe-se aumento da prevalência do ronco em ambos os sexos;
As mulheres apresentam mais pausas respiratórias durante o sono que os homens;
A queixa de sonolência durante o dia se equipara entre os homens e as mulheres.
O diagnóstico da Síndrome da Apneia Obstrutiva é realizado com avaliação clínica e confirmado pelo estudo polissonográfico, que é a monitorização do sono durante uma noite, nesta monitoração são avaliados de vários parâmetros fisiológicos básicos como eletroencefalograma, eletrooculograma, eletromiograma, fluxo aéreo, esforço respiratório, eletrocardiograma e oximetria (que mede a saturação do oxigênio ou a porcentagem de oxigênio transportado pelo sangue).

Soares EB, Pires JB, Menezes MA, Santana SKS, Fraga J; Fonoaudiologia x ronco/apneia do sono. In: Rev. CEFAC. 2010 Mar-Abr; 12(2):317-325.
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